sábado, 4 de dezembro de 2010

Resenha do Filme_Arquitetura da destruição

TÍTULO DO FILME: ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO 
DIREÇÃO: Peter Cohen 
NARRAÇÃO: Bruno Ganz 
Suécia 1992 - 121 minutos 


O filme "Arquitetura da destruição" é considerado um dos melhores filmes que tratam do nazismo, tendo como plano de fundo toda a megalomania de Adolph Hitler, na sua busca pelo embelezamento do mundo.  Lembra que chamar Hitler de artista medíocre não elimina os estragos causados por sua estratégia de conquista universal. Hitler queria ser o senhor do universo, sem descuidar de nenhum detalhe da coreografia que levava as massas à histeria coletiva a cada demonstração. 
Como Peter Cohen deixa bem claro, é importante destacar que não se trata de um embelezamento superficial, que só contasse com imponentes construções arquitetônicas. O processo era mais longo e mais fundo, desde as artes em geral até a tentativa de uma saúde perfeita e de uma estética irreparável para o povo alemão, incluindo, evidente, o extermínio de judeus. 
Hitler e demais membros do governo nazista tinham um grande apreço pela arte, sendo o füher, inclusive um pintor frustrado, algumas de suas gravuras seriam aproveitadas como modelo de projetos arquitetônicos. Sendo a Alemanha um país de homens que aspiravam servir as artes, havia inúmeras manifestações artísticas, como o Dia da Arte e uma instituição de defesa da arte alemã. Hitler fazia questão de anualmente realizar exposições de arte genuinamente alemã, mesmo nos conturbados anos de guerra, onde comprava centenas de obras.

Conforme o longa-metragem mostra, fora feito um saneamento antropológico em nome da beleza, da estética e da pureza, encontrando os planos de Hitler, para seu maior desempenho e para o horror para a humanidade, pelo caminho as câmaras de gás. A estética, cuja valorização é importante lembrar que estava presente nos padrões culturais europeus, também é vista como a força motora do Nazismo, dentro do seu ideal de embelezamento do mundo, nem que para pô-lo em prática, antes tivesse que antes destruí-lo. E foi isso que Hitler começou a fazer.




quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Qual o limite da perspectiva?

Com o desenho em perspectiva pode-se ter noção das dimensões, profundidade, determinação dos cômodos e como se dispõem.
A perspectiva não chega a mostrar ao observador a sensação que se tem quando se está dentro do imóvel desenhado.
A visão é um limite para a perspectiva, pois o observador condiciona a posição e o grau de visualização, não se pode representar o que não está no campo de visão.