quarta-feira, 5 de setembro de 2018

O melhor bolo de cenoura do mundo - sem glúten!

Uma das minhas melhores receitas é esse bolo de cenoura. Testei muitas vezes e agorá só faço usando a balança pra garantir que dê tudo certinho.

Apenas um pedaço desse bolo maravilhoso. Foto pessoal.


Tô parecendo chef,  né? Mas é sério, qualquer 20g a mais de farinha ou açúcar desanda tudo!
Pronta (o) pra fazer um bolo de cenoura sem glúten sensacional? Pegue a balança e separe os ingredientes:

Ingredientes:

- 240g de cenouras raspadas e picadas;
- 3 ovos médios (se seus ovos forem pequenos, pode colocar 4 unidades);
- 150ml de óleo (eu uso óleo de girassol);
- 180g de açúcar cristal;
- uma pitada de sal;
- 100g de polvilho doce;
- 127g de farinha de arroz;
- 1 1/2 colher de sopa de fermento em pó.

Detesto receitas que escondem os detalhes, aquelas que acham que você já devia saber algo de antemão, sabe? Por isso vou explicar tudo bem direitinho pra vocês.

Modo de fazer:

Primeiro, eu bato no liquidificador os ovos com o óleo. Acrescento aos poucos as cenouras picadinhas. Depois do purê pronto, eu acrescento o açúcar, o sal e bato mais. Agora é o polvilho. Por fim, coloque a farinha de arroz.

Antes de colocar o fermento, coloque seu forno para aquecer de 180º a 205º e prepare a sua forma. Essa receita rende uma forma de furo no meio média. Passe margarina na forma e enfarinhe com a farinha de arroz, isso ajuda o bolo a sair com muito mais facilidade.

Pronto? Então despeje a mistura numa vasilha de plástico para acrescentar o fermento. Por que não batemos no liquidificador? Pra não ativar o fermento antes da hora! Então não tenha preguiça de lavar mais uma vasilha e siga as instruções (eu tenho preguiça hehe).

Coloque sua massa para assar. O bolo ficará pronto em aproximadamente 30 minutos. Faça o teste do palito para ver se a massa está assada (se não grudar no palito ou garfo, está assada).

Além da tradicional cobertura de chocolate, você pode inventar coberturas e enfeites diversos para esse bolo. No noivado do meu irmão, eu fiz bolo de cenoura com cobertura de chocolate e frutas.

Veja como ficou lindo:

Bolo de cenoura com cobertura de chocolate e frutas. Foto pessoal.


Simplesmente sensacional.


Tem alguma dúvida? Pode comentar aqui embaixo!

Bon appétit!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Habitação popular - Box House


Projeto habitacional de baixo custo alia qualidade construtiva à estética.

“Com o objetivo de quebrar os paradigmas ingênuos de nossa sociedade preconceituosa, este projeto de habitação popular de baixo custo pode ter qualidade funcional e estética sem custos extras”. O arquiteto Yuri Vital
 
Projetado por Yuri Vital em um terreno de 1011m² no bairro de Brasilândia, na zona norte da cidade de São Paulo, este condomínio de casas de baixo custo, mas com qualidade funcional e estética conta com só 17 casas, com 47 m²  feita para o padrão de habitação popular brasileira 2 quartos, salas, cozinha, banheiro, garagem, e área de serviço além de um lavabo que é o diferencial, as casas são dispostas em duas fileiras separadas por uma rua particular. A diversidade do público-alvo também foi considerada desde a concepção do projeto. O condomínio foi planejado para atender  jovens solteiros, recém-casados, casais com filhos, casais de meia idade, mas todos pertencentes às classes C e D. Por ser um projeto popular, as unidades também foram vendidas no Feirão da Caixa de 2008 por R$ 90 mil. Hoje o valor de cada casa gira em torno de R$ 135 a 150 mil.
Este tipo de projeto serve de exemplo para demostramos que os aspectos arquitetônicos não só podem ser voltados para as classe A e B, e sim para as outras diversas, provando que é possível construir com qualidade técnica e padrões estéticos mesmo com baixo custo.
Veja as fotos abaixo.

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O conjunto residencial Box Houser, do arquiteto Yuri Vital, chama a atenção de quem passa pelo bairro de Brasilândia, na zona norte de São Paulo.  ( Fachada )
projeto_yurivital_boxhouse_f_002 (1)Para não ultrapassar o limite de 6 m de altura estabelecido pela prefeitura, o arquiteto idealizou um meio nível abaixo do perfil do terreno para comportar garagem e depósito.

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O partido adotado por Vital para esse projeto foi a simplicidade. O arquiteto fez uso da tecnologia do bloco estrutural, o que gerou, segundo ele, uma economia de aproximadamente 30% em relação à alvenaria convencional,
Foto : Varanda do Pavimento Superior.
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Vista da janela de uma das casas do conjunto residencial, localizado no bairro de Brasilândia, em São Paulo. Com esse projeto, Vital foi um vencedores na categoria "Habitação de Interesse Social" do Prêmio IAB 2008, conferido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil
Foto: Vista da Varanda.
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O projeto contempla uma rua interna que liga as unidades habitacionais do condomínio, proporcionando um eixo de grande visibilidade para o exterior
Foto: Rua  central de acesso as Casas.
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O projeto foi pensado para pessoas das classes C e D em diferentes fases da vida, como jovens solteiros, recém-casados, casais com filhos, casais de meia idade.
Foto: Rua  central de acesso as Casas.
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A proposta do arquiteto era criar habitação de baixo custo com projeto digno, criar algo inovador e ampliar as fronteiras desse tipo de obra. Um dos recursos para isso foi o exaustivo detalhamento do projeto.

Foto: Fachadas com vista da garagem e da escada de acesso a casa.

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No piso térreo de cada casa localiza-se um depósito e a garagem, construídos um meio nível abaixo do perfil do terreno para manter o gabarito de 6 m de altura imposto pela prefeitura
Foto: Entrada da casa
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Foto: Entrada da casa
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Vista do quarto principal, situado na parte frontal do pavimento superior das casas, ainda conta com uma varanda com guarda corpo de vidro. As esquadrias de alumínio são da Ebel
Foto: Quarto 1 com varanda.
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Feita a partir da porta de entrada, a foto mostra o ambiente de estar, nesse caso integrado à cozinha, de onde parte da escada que conduz ao piso superior
Foto: Sala estar e jantar ao fundo a cozinha

Veja as plantas e perceba como o pequeno espaço foi bem projetado para o convívio do dia a dia .

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A garagem fica meio nível abaixo do perfil do terreno
Planta baixa : Garagem.
neovilage-terreoG A planta do primeiro pavimento evidencia, do lado direito, a escada externa que dá acesso à casa. Logo no piso de chegada, há um lavabo. No centro, a sala de estar integrada à de jantar; na cozinha, uma porta dá acesso à área de serviço

Planta baixa: TÉRREO.
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No segundo pavimento, os dois quartos dividem um banheiro    

Planta baixa: Superior.
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Planta baixa: Implantação
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Foto: Piscina, Playground do conjunto habitacional.
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Fotos: Perspectiva Artística – Quarto e da sala.
neovilage-salaG

Fonte das imagens : UOl casas e Imóveis  e ZNI imóvel.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Resenha do Filme_Arquitetura da destruição

TÍTULO DO FILME: ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO 
DIREÇÃO: Peter Cohen 
NARRAÇÃO: Bruno Ganz 
Suécia 1992 - 121 minutos 


O filme "Arquitetura da destruição" é considerado um dos melhores filmes que tratam do nazismo, tendo como plano de fundo toda a megalomania de Adolph Hitler, na sua busca pelo embelezamento do mundo.  Lembra que chamar Hitler de artista medíocre não elimina os estragos causados por sua estratégia de conquista universal. Hitler queria ser o senhor do universo, sem descuidar de nenhum detalhe da coreografia que levava as massas à histeria coletiva a cada demonstração. 
Como Peter Cohen deixa bem claro, é importante destacar que não se trata de um embelezamento superficial, que só contasse com imponentes construções arquitetônicas. O processo era mais longo e mais fundo, desde as artes em geral até a tentativa de uma saúde perfeita e de uma estética irreparável para o povo alemão, incluindo, evidente, o extermínio de judeus. 
Hitler e demais membros do governo nazista tinham um grande apreço pela arte, sendo o füher, inclusive um pintor frustrado, algumas de suas gravuras seriam aproveitadas como modelo de projetos arquitetônicos. Sendo a Alemanha um país de homens que aspiravam servir as artes, havia inúmeras manifestações artísticas, como o Dia da Arte e uma instituição de defesa da arte alemã. Hitler fazia questão de anualmente realizar exposições de arte genuinamente alemã, mesmo nos conturbados anos de guerra, onde comprava centenas de obras.

Conforme o longa-metragem mostra, fora feito um saneamento antropológico em nome da beleza, da estética e da pureza, encontrando os planos de Hitler, para seu maior desempenho e para o horror para a humanidade, pelo caminho as câmaras de gás. A estética, cuja valorização é importante lembrar que estava presente nos padrões culturais europeus, também é vista como a força motora do Nazismo, dentro do seu ideal de embelezamento do mundo, nem que para pô-lo em prática, antes tivesse que antes destruí-lo. E foi isso que Hitler começou a fazer.




quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Qual o limite da perspectiva?

Com o desenho em perspectiva pode-se ter noção das dimensões, profundidade, determinação dos cômodos e como se dispõem.
A perspectiva não chega a mostrar ao observador a sensação que se tem quando se está dentro do imóvel desenhado.
A visão é um limite para a perspectiva, pois o observador condiciona a posição e o grau de visualização, não se pode representar o que não está no campo de visão.